Farol de Alexandria no Egito

Farol de Alexandria no Egito. Acima a Impressão artística no jogo de computador Assassin’s Creed Origins. Ele foi construído na ilha de Faros, fora dos portos de Alexandria, Egito c. 300 – 280 AC, durante os reinados de Ptolomeu I e II. Com uma altura de mais de 100 metros (330 pés), era tão impressionante que entrou na lista das Sete Maravilhas do Mundo Antigo.

Abaixo onde estou o lugar onde estava o Farol e abaixo veja a representação gráfica

Embora agora perdida, o legado duradouro da estrutura, após permanecer por mais de 1600 anos, é que ela deu seu nome grego ‘Pharos’ ao gênero arquitetônico de qualquer torre com uma luz projetada para guiar os navegantes.

Olha que doideira, a arquitetura do farol pode ter influenciando a arquitetura de minarete árabe posterior e certamente criando uma série de estruturas imitadoras em portos ao redor do Mediterrâneo, o farol foi, depois das pirâmides de Gizé, a estrutura mais alta do mundo construída por mãos humanas.

Segundo várias fontes antigas, o farol foi obra do arquiteto Sostratus de Cnido, mas ele pode ter sido o financiador do projeto. A estrutura estava localizada bem na ponta da ilhota de calcário de Pharos, de frente para os portos de Alexandria. Esses dois portos naturais eram o Grande Porto e os caprichosamente chamados de Eunostos ou “Porto do Retorno Afortunado”.

O continente estava ligado à ilha de Pharos por um passadiço, o Heptastadion, que media cerca de 1,2 km (0,75 milhas). O farol, nos informa um escritor contemporâneo chamado Poseidippos, destinava-se a guiar e proteger os marinheiros e, para tanto, era dedicado a dois deuses, Zeus Soter (Libertador) – cuja inscrição dedicatória na torre era feita com letras de meio metro de altura – e possivelmente Proteu, o deus grego do mar, também conhecido como o ‘Velho do Mar’.

Parte das sete maravilhas

Alguns dos monumentos do mundo antigo impressionaram tanto os visitantes de todo o mundo com sua beleza, ambição artística e arquitetônica e escala absoluta que sua reputação cresceu como pontos turísticos “imperdíveis” (themata) para o antigo viajante e peregrino.

Sete desses monumentos tornaram-se a ‘lista de desejos’ original quando escritores antigos como Heródoto, Calímaco de Cirene, Antípatro de Sídon e Filo de Bizâncio compilaram listas dos mais maravilhosos pontos turísticos do mundo antigo.

O Farol de Alexandria entrou na lista estabelecida das Sete Maravilhas, embora um pouco mais tarde do que as outras, porque era uma estrutura tão alta e única.

O projeto da torre foi copiado para proteger portos e marinheiros em todo o mundo antigo, e ela se tornou tão famosa como um farol que o termo pharos foi aplicado desde então a qualquer torre destinada a auxiliar o transporte marítimo, e ainda é a palavra para farol em muitas línguas modernas.