Siena por Francisco Medina

Siena fica na Toscana. é uma das cidade que aconselhamos visitar naquele lance de passa pelos campos cheios de casinhas… e chega em algum lugar onde as pessoas se aglomeravam e tudo acontecia. Estive por lá e adorei, e a história toda da corrida de cavalos por lá é uma maluquice.

Cana de Francisco Medina

História de Siena

Uma lenda envolve as origens de Siena. É a história de Sênio e Ascânio, filhos de Remo e sobrinhos de Rômulo, que teriam fundado a cidade após fugirem das intenções assassinas de seu tio em Roma. Eles trouxeram consigo o símbolo da Loba, que se tornou o símbolo de Siena: a Loba de Siena.

De uma tradição oral sem fundamento histórico, foi formalizada em registros históricos. É historicamente correto que Siena se desenvolveu como uma colónia militar (chamada Sena Julia) durante o governo de Roma, na época do imperador Augusto, e mais tarde foi transformada num pequeno centro comercial.

Ela cresceu na Idade Média, quando os lombardos e os francos governaram a cidade, deixando sua marca na forma de importantes obras públicas. Uma delas foi a Via Francigena, a estrada que liga Roma à França, percorrida por peregrinos e viajantes, aumentando enormemente a importância comercial de Siena.

Após um longo período de domínio episcopal (entre os séculos X e XII, a Igreja esteve activamente envolvida no governo da cidade), Siena torna-se município em 1147. Isto coincidiu com uma política expansionista em relação aos territórios vizinhos, o que levou a um período de crise económica. riqueza e renascimento cultural.

Este é o período dos grandes artistas sienenses como Simone Martini, Ambrogio Lorenzetti e Duccio di Boninsegna. Sob o Governo dos Nove, foram construídos edifícios públicos, monumentos religiosos e palácios de prestígio, incluindo a Catedral. Mas a peste de 1348 dizimou a população da cidade e interrompeu a construção. Este evento contribuiu para o declínio da República de Siena.

Essa prosperidade inicial e o crescente poder militar de Siena despertaram a inveja e o ressentimento da sua vizinha Guelph, Florença, resultando em confrontos inevitáveis entre as duas cidades, que duraram até 1555, quando Siena foi conquistada pelos florentinos e tornou-se parte do Grão-Ducado da Toscana.

Piazza del Campo

Piazza del Campo. No video eu explico que não árvore não tem verde. Ela é rodeada de edifícios. Uma vez por ano tem uma competição de cavalos chamada de Palio. É a principal praça do centro histórico de Siena, considerada uma das melhores praças medievais da Europa. É conhecida mundialmente por sua beleza e integridade arquitetônica. Destaque para o Palazzo Pubblico e sua Torre del Mangia cercam a praça, que tem a forma de uma concha.

Basílica de San Domenico em Siena

Basílica de San Domenico. É uma igreja muito importante para Siena, intimamente ligada à vida de Santa Catarina. Foi erguida imponentemente numa colina no sopé do centro histórico de Siena, emoldurada pelas casas que “sobem” por baixo da Catedral. Está entre as igrejas mais importantes da cidade, especialmente pela sua ligação com a vida de Santa Catarina de Sena.

Construída entre 1226 e 1265 e ampliada durante o século XIV, a Basílica de San Domenico foi sujeita a muitos acontecimentos ao longo dos séculos, incluindo incêndios, ocupações militares, terramotos, intervenções e modificações, que levaram à sua inconfundível aparência cisterciense-gótica e única. relação entre exterior e interior.

O lado esquerdo do edifício está voltado para a praça, enquanto o lado direito é ocupado pelas instalações do mosteiro. A fachada é lisa e desprovida de decoração, excepto a rosácea, e é parcialmente coberta pela Capela das Abóbadas. A presença da capela limitou o espaço disponível na fachada, deslocando o acesso da igreja para o lado esquerdo, que é bastante incomumente.

Entrar na Basílica de São Domingos é uma intensa experiência espiritual. Talvez seja a presença dos padres dominicanos, ou o facto de aqui se ter cumprido grande parte da viagem mística de Santa Catarina, ou seja a presença da sua relíquia – a cabeça mumificada – ou simplesmente o rigor de seus corredores. O certo é que ao entrar nesta basílica de tijolos vermelhos você é envolvido pela contemplação e por um silêncio respeitoso.

Maravilhe-se com os impressionantes afrescos de Santa Catarina de Andrea Vanni, o único retrato da santa de Siena. O complexo também contém outras obras importantes, como a Adoração da Criança de Francesco di Giorgio; e as duas pinturas de Sodoma, O Êxtase e O Desmaio de Santa Catarina. No transepto esquerdo fica a capela que abriga La Maestà de Guido da Siena, mentor de Duccio di Boninsegna.

Externamente, a torre sineira data de 1340. Foi rebaixada após o terramoto de 1798 e o coroamento com ameias também foi acrescentado nesta altura.

Também faz parte do complexo uma cripta do século XIV, cujo acesso é feito por uma escada no final do corredor direito da igreja. À direita da fachada encontra-se a entrada do claustro construído em 1425.

Duomo de Siena

Duomo de Siena. De Onde? A gente vai em Milão e acha que só lá tem Duomo. Duomos eram feitos no mundo antigo ou medieval para mostrar poder. O de Siena fica em uma praça Piazza del Campo, e ele é um grande edifício gótico.

Santuário de Santa Catalina de Siena

Santuário de Santa Catalina de Siena em um complexo de edifícios religiosos construídos em torno da casa da família de Santa Catalina de Siena, onde nasceu esta santa. Destaca-se a chamada Igreja do Crucifixo, cuja planta é uma cruz latina, e cujo nome deriva de um milagroso crucifixo de finais do século XII do qual, segundo a tradição, Santa Catarina teria recebido os estigmas.

Muralhas de Siena

Muralhas de Siena. Elas são da Idade Média e gigantes e no video eu ficou de cara. Veja as fotos. Acho que são as maiores que já vi. Fazem parte do antigo círculo defensivo da cidade. Ao longo das muralhas existem vários portões de acesso à cidade.

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