Olhando de cima, como se fosse um passarinho, da vontade de pousar. Ficar por lá… e não mais voltar. Mais que uma ilha com praias maravilhosas, Saint Barths é um luxo total! Assim podemos definir a queridinha dos ricos e famosos no Caribe, que originalmente se chama Saint Barthélemy. Apesar de pequena, a ilha com 24 km² e suas 14 praias revela belezas que misturam a riqueza norte-americana com o charme e sofisticação europeia, e não podia ser diferente, já que este pequeno paraíso pertence à França.
Para começar a sua viagem tenha em mente uma coisa. Alugue um carro. St. Barths não tem transporte público e andar de táxi não é nada barato, sendo assim, a melhor maneira para desvendar cada maravilha deste oásis é dirigindo.
Assim que chegar a St. Barths com certeza irá perceber a magnitude e a riqueza de seus visitantes, é comum ver suntuosos iates ancorados no porto de Gustavia, a capital da ilha e a única da região.
Apesar de toda sua majestade, a ilha francesa não é reconhecida pelos seus enormes hotéis e resorts, pelo contrário, no local há pouco mais de 20 e cerca de 400 acomodações, o que enfatiza a singularidade de St. Barths. Mas opções de hospedagem não faltam, é comum as centenas de mansões da ilha serem alugadas para os que realmente não abrem mão da privacidade e também não estão preocupados com o valor a ser pago, mas não é pra menos, uma estadia em St. Barths vale cada centavo investido. Além disso, se você realmente não quer ser incomodado ainda é possível alugar um iate e passar as noites em alto mar, com certeza uma experiência inesquecível.
Tudo em St. Barths é peculiar, com pouco mais de 10 mil habitantes, a ilha que teve seu primeiro hotel construído na década de 50, o Eden Rock, uma obra de arte construída sobre uma rocha, hoje vive principalmente do turismo de luxo, com restaurantes sofisticados e lojas de grife espalhadas principalmente por Gustavia e St. Jean, já que a ilha é livre de impostos, mas os preços não são tão chamativos quanto parecem. O comércio é tão evidente que a maioria das ruas é indicada não pelo nome, mas pela direção das lojas.
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Uma cidade só
Os navios de cruzeiros ancoram ao largo de St. Barthélemy. Ou St. Barth’s. Ou, ainda, St. Barts. Acontece que o porto é tão reduzido quanto este último batismo da ilha. E quem precisa de um porto gigantesco? Embora liliputiano, ele é uma essência do bom gosto. O porto fica em Gustavia, a única cidade de St. Barts. Pode-se estranhar o fato da ilha manter apenas um município. Afinal, ela tem metade do tamanho de Manhattan. E quem precisa de uma cidade atrás da outra no grand monde do Caribe?
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O fino do fino
hotel erguido numa encosta, na altura exata para ver o pôr-do-sol no terraço. A elegância exige bom senso. Ao ar livre, no próprio terraço funciona um piano-bar. Se o seu cartão de crédito permite, jante no restaurante do hotel. A culinária é o fino do fino. Caso sua conta corrente seja ainda mais polpuda, hospede-se em um dos 12 bangalôs. Todos têm piscina privativa na encosta, com vista para um conto de fadas.
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Delícias culinárias
Se o assunto é culinária, cabe explicar. A cozinha é francesa. Ninguém chega a reclamar desse fato. Só quem perdeu o juízo. A culinária não se resume a foeis grass, cocau vin e demais clássicos. Entre no Maya’s. Ou acomode-se no terraço à beira-mar do restaurante.
Nascido na Martinica, o chef recorre a seu conhecimento da culinária francesa para recriar pratos creoles. Imperdível. A ilha também acena com a cozinha creole-asiática no Eddy’s e thai-japonesa no Baz. Come-se bem em St. Barts. Muitíssimo bem.
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Sossego com bom serviço
Os hotéis também estão muitíssimo bem localizados, em geral na Baie Saint-Jean. São duas praias divididas por um acidente geográfico de nome emblemático: a Pedra do Éden. Aqui brilham as areias mais visitadas da ilha, sem ofender o sossego. O enclave do beau monde tem barzinhos na medida exata — como quase tudo em St. Barth’s. Estão a passos da sua comodidade, mas primam pela discrição. E sem música alta, évidemment. O vento favorece o windsurfe. Nenhum jet ski foi avistado nos últimos cem anos.
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As suas praias
Das 14 praias de St. Barts, apenas uma não tem acesso fácil. Quanto às outras, basta estacionar o carro. A praia que exige maior esforço para ser aproveitada também é considerada a mais bonita. Choses de la vie. A praia é Colombier. Tem areias imaculadas, rochedos negros, mar de transparência inacreditável, comme il faut. Diversas trilhas de 30 minutos levam a esse lugar esplêndido. Para quem prefere a comodidade, barcos zarpam diretamente para Colombier, a partir de Gustavia.
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O exterminador do passado
Escolha seu rumo. Há praias para estender a esteira em pontos mais isolados. Tanto no sul quanto no norte. No primeiro caso, estão Lorient, Marigot e Grand Cul de Sac. No segundo, Grand Saline e GOUVERNEUR. Para chegar a essa última, siga em direção a Lurin. A estrada não é essas coisas. A praia compensa, com palmeiras e a visão das ilhas próximas. Uma lenda conta que um pirata do século 17, Montbars, o Exterminador, escondeu um tesouro, não encontrado até hoje. Você já achou o seu: St. Barth’s.
- Vale a pena alugar um carro para conhecer a ilha, não custa muito. Além disso, leva um pouco mais de 30 min para você percorrer pelos encantos de St. Barths;
- Existem aproximadamente 16 praias, em todas, são proibido à prática de nudismo e topless. Por isso, não se deixar levar pelo clima de descontração da ilha e se esquecer disso;
- As melhores grifes podem ser compradas livres de impostos. Aproveite para colocar na mala marcas como Prada e Gucci, entre tantas outras;
- As praias da ilha dificilmente ficam lotadas, até mesmo na alta temporada;
- Diferente de Aruba, não existe transporte público na ilha, apenas táxis;
- Por se tratar de um terreno acidentado e com muitos morros, as distâncias entre uma praia e outra é grande;
- Em Gouverneur e Salines toda atividade comercial é proibida, por isso é bem comum as pessoas se abastecerem de comida e bebidas, e sentar à beira-ar;
- St. Barths é uma ilha seca, não existe fonte de água potável. Não se preocupe, a água potável é proveniente da destilação da água do mar, que passando por outro processo ganha os minerais necessários para o corpo;
- Se quiser usar internet na ilha a maioria dos restaurantes tem WI-FI;
- Não tem com quem deixar seu cão ou gato e pretende levá-los para viajar? Então, fiquem atentos, pois para viajar com animais é necessário que eles estejam com as vacinas em dia, principalmente a antirrábica que deve ser aplicada de 21 dias a um ano antes da viagem. E não se esqueça de levar os registros de saúde dos bichinhos.
Curiosidades
- Refúgios de algumas celebridades, St. Barths é o lugar preferido para os famosos que querem ficar longe das câmeras e ter um momento de relaxamento. Não estranhe se você estiver caminhando e encontrar, quem sabe, com o Bon Jovi;
- Você sabia que antes de se chamar Gustavia, a capital era chamada de Carénage? O nome mudou em homenagem ao rei sueco Gustavo III. Ficou mais bonito, não acham?
- Cristovão Colombo chegou na ilha e a batizou com o nome de Bartolomeu, em homenagem ao seu irmão. Seus 24Km² de extensão pertenceram à Espanha, mas ficaram esquecidos por muito tempo, pois a ilha não tinha nada que interessasse comercialmente, então, os franceses, em 1648, a colonizaram e colocou seu nome de Saint Barthélemy, para os mais íntimos, St. Barths. Mas a Suécia, também deixou sua marca, no período em que a ilha pertenceu a este país, dando o nome de seu rei para a capital e as influências arquitetônicas permanecem até hoje. Tudo isso junto deu origem a essa ilha cheia de glamour;
- Quem caminha pela ilha com suas águas cristalinas e de areias brancas, nem imagina que um dia não foi desse jeito. St. Barthélemy passou por um período em que as praias eram sujas e faltava água potável. Ainda bem que isso é passado, e hoje, é possível aproveitar às riquezas naturais da ilha, destino de milionários e celebridades;
- Existem duas árvores de grande importância para a ilha: a Guaiaco e Latânia. A Guaiaco, atualmente protegida, é mais rara podendo ser encontrada aos redores de Governeur. Já a Latânia, é uma espécie de palmeira, hoje, é muito usada no artesanato local para fabricação de chapéus e cestos.
- Uma lenda conta que um pirata do século 17, Montbars, o Exterminador, escondeu um tesouro, não encontrado até hoje.
Para Saber Mais…
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