Paraty é uma cidade demais da conta de delicada e é a atual sede da Feira Internacional do Livro. Mas em tempo a região da atual Paraty era habitada por indígenas Guaianás anteriormente ao Descobrimento do Brasil.
Em verdade se você não conhece. Quando visitar verá que a cidade meio que quase parou no tempo, sendo que é possível se perder neste mesmo tempo e fazer de conta que estamos num passado distante.
Logo depois do início do povoamento no século XVI os portugueses já conheciam a trilha aberta pelos goianases ligando as praias de Paraty ao vale do Paraíba, para lá da serra do Mar.
Embora alguns autores pretendam que a fundação de Paraty remonte à primeira metade desse século, quando da passagem da expedição de Martim Afonso de Sousa, a primeira notícia que se tem do povoado é a da passagem da expedição de Martim Correia de Sá, em 1597. À época, a região encontrava-se compreendida na capitania de São Vicente.
O núcleo de povoamento iniciou-se no morro situado à margem do rio Perequê-Açu (depois morro da Vila Velha, atual morro do Forte).
A primeira construção de que se tem notícia é a de uma capela, sob a invocação de São Roque, então padroeiro da povoação, na encosta do morro.
O aldeamento dos goianases localizava-se à beira-mar. Em 1636, Maria Jácome de Melo fez a doação de uma sesmaria correspondente à área situada entre a margem do rio e Patitiba (atual centro histórico), onde estamos na foto acima, para a instalação do crescente povoado, com a condição de que os indígenas não fossem molestados e de que fosse erigida uma nova capela, sob a invocação de Nossa Senhora dos Remédios.