Panamá por Francisco Medina. Somente pela sua localização, o Panamá já é considerado um destino intrigante. Ao norte do país fica o Mar das Caraíbas e os seus vizinhos mais próximos são, a leste, a Colômbia; e a oeste, a Costa Rica.
Mas o destaque, mesmo, é que o país faz parte da América Central, mas tem parte de seu território em um ponto estratégico, que faz conexão com a América do Sul e os oceanos Atlântico e Pacífico.
Ir ao Panamá, e não fazer umas comprinhas é impossível! Ainda mais sabendo que o Aeroporto Internacional de Tocumen é um duty free gigante.
O Parque Nacional Metropolitano, uma floresta tropical em plana Cidade do Panamá, se estende por 256 hectares;
O dólar americano é a moeda de uso corrente. A Balboa é mais utilizada apenas em transações menores, até mesmo para troco;
Compartilhar táxis é prática comum na Cidade do Panamá. Se você não quer que isso aconteça, basta avisar ao motorista quando embarcar;
Curiosidades As aves têm endereço: o Panamá. Existem mais de 1.000 espécies distintas de aves, incluindo as migratórias, como as araras e as harpías, que fazem seus ninhos neste país; O Panamá é dividido ao meio pelo Canal do Panamá, que liga os oceanos Atlântico e Pacifico.
Constituído por uma população mestiça, o Panamá é uma mistura de europeus e indígenas, mas durante a construção do Canal chegaram trabalhadores chineses, indianos e africanos.
Este foi o fator determinante para incentivar e expandir as atividades comerciais e econômicas do Panamá e, consequentemente, o turismo regional, que também tem crescido ano a ano. Hoje o país é um dos mais promissores do continente, onde há alto nível de qualidade de vida, variados investimentos estrangeiros, diversidade cultural e muita beleza natural.
Destaques:
O passeio mais comum para compras além do que está pela cidade é a Zona Franca de Cólon, há 80 km da Cidade do Panamá.
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Canal do Panamá
San Bras e o Litoral no Panamá
Considerado a oitava maravilha do mundo, o Canal do Panamá é o grande responsável pelo trânsito entre as duas regiões, e um dos pontos mais visitados pelos turistas. O fato de suas águas estarem quase 30 metros acima do nível do mar tornou necessária a construção de um surpreendente sistema de eclusas. Elas nivelaram as águas do Canal com a dos oceanos, viabilizando a circulação de embarcações pela região.
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Centro Histórico
Enganam-se aqueles que pensam que o Panamá é um lugar sem atrativos e opções para se divertir. Do Canal do Panamá, passando pelos Arquipélagos de Bocas del Toro, San Blas e Playa Bonita, o país apresenta belíssimas e curiosas características naturais, e oferece passeios encantadores e cheios de surpresas!
A primeira cidade do Panamá era chamada de Panama La Vieja. Em tempos onde a pirataria rodeava os oceanos, essa cidade foi atacada diversas vezes pelo pirata inglês Henry Morgan. Foi mais tarde reconstruída mais para o interior, numa área conhecida hoje como Casco Viejo
Também conhecido como Casco Viejo, San Felipe é o antigo coração da cidade, muito visitado por sua cena gastronômica e vida noturna animadas. Lounges de coquetéis, bares em terraços e restaurantes globais enchem as ruas decoradas com murais elaborados.
Alguns dos pontos de referência da época colonial são a Catedral Metropolitana com torres gêmeas e o Palacio de las Garzas, uma construção à beira-mar que serve como sede do governo federal. As lojas locais vendem itens de artesanato tradicional.
O Panamá é muito mais que uma escala.
Ponto de conexão para diversas ilhas caribenhas, o Panamá desponta como um destino a ser notado. Com o controle do famoso canal transferido dos Estados Unidos para o governo local há 12 anos, o país tem experimentado uma nova era de otimismo e orgulho que é sentida nas ruas – basta uma conversa rápida com qualquer panamenho para que o assunto seja logo levantado. E se desenvolve a olhos vistos, com um crescente boom imobiliário e investimentos no turismo, que se apoia em compras baratas, vida noturna empolgante e, claro, na obrigatória visita ao Canal do Panamá.
O país tem apostado na vocação de servir como um complemento a quem retorna do Caribe. Para estimular os turistas a dormir um ou dois dias na capital antes de seguir viagem, o governo oferece facilidades como seguro médico grátis válido por 30 dias, entregue no aeroporto. A partir daí, a escolha fica a gosto do freguês: a experiência pode incluir o agito da parte moderna, as boas opções de passeios ou uma incursão à história da mais antiga colônia espanhola na América. O ideal? Combinar os três roteiros.
A capital, Cidade do Panamá, ainda tenta superar problemas como falta de segurança e trânsito caótico, mas compensa com a receptividade de seus moradores. Acostumados à ocupação norte-americana por mais de meio século, os panamenhos aprenderam a valorizar os turistas e contam com ótima estrutura hoteleira e gastronômica.
Basta percorrer a Cinta Costeira, larga avenida às margens da Baía do Panamá, para se observar a expansão econômica vivida pelo país. Por toda a parte, os modernos arranha-céus que vêm sendo erguidos na capital explicam o apelido, um tanto exagerado, de “Dubai Latina”.
No ritmo.
Apesar disso, o espírito caribenho se mantém nos ritmos musicais, ouvidos em boa altura e em toda parte, e no colorido dos diablos rojos, ônibus decorados com desenhos chamativos produzidos por artistas locais – o transporte coletivo, porém, não funciona bem e deve ser evitado. Por sorte, os táxis são baratíssimos e têm motoristas prestativos. Mas, sem taxímetro, é melhor negociar o preço antes de embarcar.
Entre os melhores bairros para um passeio estão El Cangrejo, no centro, e Punta Paitilla, área dos restaurantes e shoppings mais modernos. A diversidade de etnias fez bem à vida noturna local: as opções vão desde casas para dançar salsa e merengue a pubs irlandeses.
Uma boa dica é passear pela animada Calle Uruguay ao anoitecer e escolher um lugar para jantar – o La Posta, especializado em frutos do mar, é ótima opção. Se quiser esticar a noite, logo ao lado estão os principais bares e baladas da cidade, com agito a partir das 20 horas. Para quem gosta de se aventurar nos cassinos, o Veneto Hotel & Casino está ali pertinho.
Dois dias serão suficientes para conhecer as atrações mais fundamentais da cidade. Mas é provável que você sinta vontade de ficar mais. Se sobrar tempo, um roteiro cultural pode incluir os teatros (La Quadra e Teatro Nacional), as exposições e museus locais. O Museo de Arte Religioso Colonial é um dos mais famosos, com acervo de mais de 200 peças dos séculos 17 e 18.
Cercada por florestas tropicais, a capital mais moderna da América Central ainda está longe de ser uma grande metrópole. Mas já oferece atrativos capazes de convencer os turistas de que o Panamá pode ser mais do que apenas uma escala antes de um grande destino.
Moeda
O país usa o dólar americano como sua moeda oficial
Clima
A estação seca (e a alta temporada turística) vai de dezembro a abril
Vacina
Exigida a contra febre amarela – leve o certificado internacional
Day use
Para quem tem pouco tempo e procura praias próximas à Cidade do Panamá, a solução é pagar por um day pass em hotéis – passes que permitem aproveitar a estrutura hoteleira durante um dia. Na Playa Bonita, a cerca de 45 minutos da capital, o Hotel Intercontinental (ichotelsgroup.com) inaugurou em setembro o serviço, que inclui o uso das dependências, piscina e almoço, por US$ 65
Lista de compras
Você vai enlouquecer com os preços, pode apostar. Leve daqui uma lista com itens essenciais para tentar não se desviar (tanto) dela. E fique atento aos limites da Receita Federal
Kit verão
Além de traje de banho e protetor solar, calçado confortável para caminhadas no centro (e nos shoppings). Deixe o chapéu (panamá, claro) para comprar lá
Pechinchas
Os shoppings espalhados pela Cidade do Panamá desafiam os limites de seu cartão de crédito. Os mais sofisticados e badalados são o Multiplaza Pacific e o Multicentro. Mas o maior e mais tentador é o Albrook Mall, com mais de 500 lojas. É quase impossível de ser percorrido em um dia – vá de tênis. Eletrônicos, roupas e perfumes das melhores marcas têm preço semelhante ao dos EUA