Eu em Detroit – novembro de 2016
Detroit é considerada uma das cidades mais violentas dos Estados Unidos, está em primeiro lugar com a maior taxa de homicídios. Tudo isto deve ter a ver com a economia, visto que 21,7% das famílias vivem abaixo da linha de pobreza.
Que prédio bonito. É a sede da GM! Todo mundo sabe que lá existem inúmeras empresas de carros. Mas como tudo começou? Vamos lá? Detroit foi fundada em 1701 pelo francês Antoine de Lamothe-Cadillac com o nome de Fort Ponchartrain du d’Etroit (Détroit em francês significa “estreito”) e foi conquistada pelos britânicos em 1760. Passou para a soberania dos Estados Unidos em 1796. Foi elevada à categoria de vila em 1802 e tornou-se a capital do território, mais tarde Estado, de Michigan, entre 1805 e 1847. Detroit foi novamente ocupada pelas tropas Britânicas em 1813, durante a Guerra de 1812, com a Emboscada de Detroit. O Forte foi recapturado pelos americanos em 1813, após a sangrenta Batalha do River Raisin. Em 1815 foi elevada à categoria de cidade.
Durante o século XIX desenvolveu-se graças ao seu porto e no século XX tornou-se o maior centro mundial da indústria automobilística. Da década de 1950 até os dias atuais, muitos habitantes (a maioria brancos) moveram-se de Detroit para subúrbios, fazendo com que a população da cidade diminuísse gradualmente desde então, e a percentagem da população afro-descendente da cidade subisse consideravelmente.
Na década de 1970, Detroit entrou em uma recessão econômica, por causa da crescente concorrência de companhias japonesas produtoras de automóveis, fazendo com que a indústria automobilística estado-unidense entrasse em dificuldades, atingindo especialmente Detroit e sua região metropolitana, por esta ser sede das principais companhias automobilísticas estado-unidenses. Em anos recentes, porém, a economia de Detroit tem melhorado, com a realização de melhorias no centro financeiro da cidade.