Irã por Francisco Medina. Ou a antiga pérsia. A terra das muitas cidades que desconhecemos. Ou só lembramos de TEERÃ. Mas tem mais! QOM, KASHAN, NA’IN, MEYBOD, YAZD, ABARQU, SHIRAZ, PERSÉPOLIS, NAQSH-E ROSTAM, PASÁRGADA, ISFAHAN E ABYANEH
1o dia – quinta-feira, 30 de novembro de 2017 – Teerã.
Chegada, traslado sem acompanhamento de guia para o hotel e alojamento após 15:00. Restante do tempo livre.
2o dia – sexta-feira, 1 de dezembro de 2017 – Teerã.
Manhã livre.
À tarde, excursão ao museu Sa’d Abad, localizado num vasto parque ao pé de uma montanha, com visita ao Palácio Branco, construído nos anos 1930 como residência de verão da a dinastia Pahlavi, que governou o Irã de 1925 até a revolução de 1979, onde o último xá Mohammad Reza morou com sua terceira e última esposa, Farah Diba. A excursão inclui também visita ao Palácio Verde, usado na época do xá como salão de recepções e residência de hóspedes ilustres.
Em seguida, visita ao tradicional bazar da praça Tajrish, um dos pontos mais movimentados de Teerã, junto ao qual fica o mausoléu de Imamzadeh Saleh, filho de Musa al-Kadhim, o sétimo imã dos muçulmanos xiitas, um dos santuários mais populares de Teerã.
Em contraste com o local de peregrinação, no início da noite, passeio pela região de Darband, ao pé do monte Totchal, coalhada de restaurantes e cafés muito frequentados tanto por turistas como pelos teeranis, os mais seculares e liberais habitantes da República Islâmica.
Jantar.
3o dia – sábado, 2 de dezembro de 2017 – Teerã.
Pela manhã, visita ao Museu Nacional do Irã, projetado pelo francês André Godard com elementos da arquitetura sassânida e inaugurado em 1928 para abrigar a exposição de arqueologia da Antiga Pérsia, e ao Palácio Golestan.
Almoço.À tarde, visita ao Museu Nacional das Joias.
4o dia – domingo, 3 de dezembro de 2017 – Teerã – Qom – Kashan.
De manhã cedo, saída para Kashan com parada na cidade sagrada de Qom, uma das mais religiosas e conservadoras do Irã, lar de clérigos e estudiosos islâmicos, em cujas madraças (escolas corânicas) estudam alunos xiitas de inúmeros países. Se estiver acessível a turistas no momento da parada em Qom, visita ao Hazrat-e Masumeh, o centro espiritual da cidade sagrada, onde está enterrada Fatemeh (Fátima), irmã de Ali al-Raza, mais conhecido como imã Reza, o oitavo imã, filho de Musa al-Kadhim (não-muçulmanos podem entrar no pátio, mas não no templo em si; mulheres devem usar o xador, fornecido na entrada).
Continuação da viagem para Kashan, cidade-oásis na borda do deserto de Dasht-e Kavir que floresceu como grande centro comercial no século XIX, época em que comerciantes ricos locais construíram numerosas mansões, algumas das quais foram transformadas em museus. À chegada, visita ao magnífico jardim de Fin, criado para o xá Abbas I, o Grande, que reinou de 1588 a 1629, e a duas construções que existem em seu território: o pavilhão central e o hammam, onde o grande polític reformista Amir Kabir foi assassinado a mando do xá Naser al-Din, a quem servira como primeiro- ministro de 1848 a 1851. Conjuntamente com outros oito jardins persas, o jardim de Fin foi declarado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.
Almoço tardio.
À tarde, visita às casas dos ricos comerciantes Seyyed Jafar Tabatabei e de Borujerdi, duas das mais bonitas entre as que foram restauradas e abertas ao público, e ao hammam Mir Ahmad, do século XVI, magnífico exemplo de um banho público persa, decorado com azulejaria colorida, estuque, alvenaria e delicada pintura. À noite, visita ao histórico bazar de Kashan, um dos mais bonitos do Irã, que vem sendo o centro do comércio da cidade há quase oitocentos anos.
5o dia – segunda-feira, 4 de dezembro de 2017 – Kashan – Na’in – Ardakan – Meybod – Yazd. Viagem para Yazd com duas paradas no caminho: em Na’in para visita à mesquita Jameh, uma das mais antigas do Irã (séculos X-XI), e em Meybod para visita às ruínas do castelo de Narin, da época sassânida, provavelmente a construção feita de tijolos de barro mais antiga do país.
Almoço.
Chegada no fim da tarde e alojamento.
6o dia – terça-feira, 5 de dezembro de 2017 – Yazd.
Passeio de dia inteiro na antiquíssima cidade de Yazd, com seu centro histórico construído quase totalmente com tijolos de barro entre os desertos de Dasht-e Kavir ao Norte e Dasht-e Lut ao Sul, cuja característica paisagem amarronzada é dominada por muros altos erguidos ao longo de estreitas ruas tortuosas e pelos badgirs (“torres de vento”, ou “pega-vento”) que se elevam em quase todos os telhados e têm por função direcionar o vento para dentro das casas, esfriá-lo e fazê-lo circular, refrescando o ambiente nos verões extremamente quentes e secos. Ainda mais indispensável no clima árido da região, a extensíssima rede de qanats (canais subterrâneos construídos segundo tecnologia tradicional muito antiga) de Yazd, uma das maiores do mundo, ainda tem papel importantíssimo na irrigação e no abastecimento de água potável da cidade. As visitas em Yazd incluem:
– A mesquita Jameh (mesquita Congregacional, ou da Sexta-Feira), do século XII e reconstruída nos séculos XIV e XV, quando adquiriu seu aspecto atual. Seus minaretes e portal monumental azulejado, os mais altos do Irã, e a grande cúpula fazem desta mesquita um dos monumentos arquitetônicos mais conhecidos do país.
– O conjunto Amir Tchakhmaq, prédio que inclui uma mesquita, um tekiyeh (lugar onde os xiitas se reúnem para observar o luto pelo martírio do seu terceiro imã, Hussein ibn Ali, neto do profeta do Islã, Maomé), um caravançarai, um hammam, um poço e um bazar. A elaborada fachada, com dois minaretes muito altos no centro, é ainda mais espetacular à noite, quando seus três andares de fileiras simétricas de alcovas arqueadas são iluminados com luz cor de laranja. A grande estrutura de madeira que parece uma gaiola gigante, em frente aoconjunto, chama-se nakhl, representa o caixão do imã Hussein e é usado nas celebrações do Ashura, o dia do seu martírio em Karbala (no Iraque) junto com membros de sua família e seguidores.
– Jardim de Dowlat Abad (século XVIII), um dos nove jardins persas declarados conjuntamente Patrimônio da Humanidade. O pequeno pavilhão central, antiga residência do regente da Pérsia Karim Khan Zand (governou de 1751 a 1779), tem lindas treliças e vitrais, e é encimado por uma torre de vento de 33 metros, a mais alta do Irã
– O Atash Kadeh (Casa do Fogo), templo do fogo zoroastriano construído em 1934, que guarda o Atash Bahram (Fogo da Vitória), o único no Irã que tem o mais alto grau dos fogos sagrados – os outros oito existentes no mundo ficam na Índia – aceso por volta de 470 d.C. e mantido ardendo ininterruptamente pelos guardiões do fogo desde então. As Torres do Silêncio, que ficam em dois morros áridos isolados nos arredores da cidade, onde os corpos dos mortos eram expostos para serem devorados por aves de rapina, desta forma evitando a contaminação do fogo pela cremação e da terra pela inumação, ambos elementos sagrados. Esta antiga prática foi sendo gradualmente abandonada pelos zoroastrianos do Irã a partir do início do século XX em favor de enterro em cemitérios com sepulturas especiais onde o corpo não entra em contato direto com a terra, mas ainda continuou viva, apesar de cada vez mais rara, até os anos 1970, quando foi finalmente proibida por lei.
Almoço.
7o dia – quarta-feira, 6 de dezembro de 2017 – Yazd – Abarqu – Shiraz.
Viagem para Shiraz com breve parada na cidadezinha de Abarqu para ver o gigantesco Cipreste de Abarqu (25 m de altura, 18 m de circunferência), declarado monumento nacional, uma das árvores vivas mais velhas do mundo – estima-se que tenha germinado há pelo menos quatro mil anos. Almoço.
Chegada no fim da tarde e alojamento.
8o dia – quinta-feira, 7 de dezembro de 2017 – Shiraz.
Dia inteiro dedicado à visita de Shiraz, considerada o berço da cultura persa, cidade de poetas eternos, jardins paradisíacos e, antes da República Islâmica proibir sua fabricação, excelente vinho. Shiraz é o centro administrativo da província de Fars, ou Pars, de cujo nome provem a própria palavra “Pérsia” – se o Irã tem um coração, ele bate na alegre e jovial Shiraz. Visitas:
– Naranjestan (Jardim das Laranjas), um dos grandes jardins de Shiraz, no qual predominam fileiras de palmeiras e laranjeiras, cujo pavilhão Qavam (aberto à visitação) foi construído entre 1879 e 1886 como parte social da residência da influente família local Qavam ol-Molk. Observação: A visita ao Jardim do Paraíso pode vir a ser substituída por visita ao Bagh-e Eram (Jardim do Paraíso), mais um dos noves jardins persas declarados Patrimônio da Humanidade em seu conjunto, com o Palácio do Paraíso (século XIX, não aberto ao público), um comprido espelho d’água central e longas linhas de ciprestes muito altos.
– Mesquita de Nasir ol-Molk;
– Fortaleza de Karim Khan;
– Bazar e hammam do Vakil (Regente);
– Tumba de Hafez.
Almoço.
9o dia – sexta-feira, 8 de dezembro de 2017 – Shiraz, Persépolis e Naqsh-e Rostam.
Pela manhã, visita ao sítio arqueológico de Persépolis. Almoço.
À tarde, visita à necrópole imperial de aquemênida de Naqsh-e Rostam e regresso a Shiraz.
10o dia – sábado, 9 de dezembro de 2017 – Shiraz – Pasárgada – Isfahan.
Viagem para Isfahan, visitando no caminho os restos arqueológicos da antiga Pasárgada, primeira capital do Império Aquemênida, cujo ponto de maior interesse é a tumba de Ciro, o Grande, seu fundador. Além de Pasárgada propriamente, há no local ainda outro Patrimônio da Humanidade, o mais antigo dos nove jardins persas protegidos pela UNESCO: os escassos vestígios do jardim do conjunto palaciano de Ciro, já praticamente desaparecidos, hoje uma “paisagem-fóssil” de inestimável valor histórico. Aqui encontra- se a primeira expressão do princípio original do jardim persa, que deve ser o Paraíso na Terra, uma representação do Éden: o Chahar Bagh (Quatro Jardins), que é a divisão do jardim em quatro partes que representam os quatro elementos zoroastrianos: céu, terra, água e plantas.
Almoço.Chegada a Isfahan no fim da tarde e passeio pelas velhas pontes que cruzam o rio Zayandeh. Alojamento.
Passeio pela praça Naqsh-e Jahan (Imagem do Mundo) incluindo as seguintes visitas: – Mesquita do Imã;
– Mesquita do Xeique Lotfallah;
– Palácio Ali Qapu;
– Bazar.
Almoço.
Visita ao Palácio Chehel Sotun (Quarenta Colunas).
12o dia – segunda-feira, 11 de dezembro de 2017 – Isfahan Visitas:
– Bairro armênio de Jolfa e igreja de Vank;
– Mesquita Jameh.
13o dia – terça-feira, 12 de dezembro de 2017 – Isfahan – Abyaneh – Teerã
Viagem para Teerã com visita no caminho à aldeia de Abyaneh, se o tempo estiver bom e não nevar (observação: visita sujeita a condições climáticas favoráveis).
Chegada no início da noite e alojamento.
14o dia – quarta-feira, 13 de dezembro de 2017 – Teerã.
Dia dedicado à visita de dois dos museus mais importantes da capital: o pequeno e interessantíssimo Museu do Vidro e da Cerâmica, sediado em uma das mansões mais bonitas de Teerã, que tem objetos desde o segundo milênio a.C. até os dias de hoje, e o Museu do Tapete do Irã, que exibe mais de cem obras-primas desta forma de arte na qual os persas se destacam como os maiores mestres do mundo. Jantar.
15o dia – quinta-feira, 14 de dezembro de 2017 – Teerã.
Check-out do hotel até meio dia.
Traslado (sem acompanhamento de guia) para o aeroporto e fim dos nossos serviços.
Observação: O guia pode vir a oferecer atividades OPCIONAIS não mencionadas neste programa. Este programa está sujeito a alteração na ordem e no horário das excursões a critério do operador local.
1 A diária nos hotéis começa às 15h e termina às 12h;
2 O alojamento em quarto individual nos hotéis deve ser solicitado no momento da reserva de lugar no tour; não se garante alojamento em quarto e cabine individuais quando solicitado posteriormente;
3 Válido somente para a duração do tour (quinze dias), consulte-nos sobre o preço da extensão da validade do seguro de viagem além deste período;