Garibaldi nas Serras Gaúchas foi colonizado por imigrantes italianos, teve forte influência da cultura francesa, transmitida pelas congregações religiosas de origem francesa, responsáveis pela educação dos habitantes, durante décadas.
Além disso, veio a receber o aporte dos sírio-libaneses, no que diz respeito ao comércio. Esses são alguns dos fatores que contribuíram para a Garibaldi de hoje. Um município com diversidade econômica e cultural, rico de história e memória.
Você sabia que Garibaldi tem o título de Capital Nacional do Espumante? A charmosa cidade é pioneira na elaboração dessa bela bebida no Brasil.
Garibaldi, Terra do Espumante
Quando chegaram a Garibaldi trazendo como hábito a viticultura, os imigrantes italianos talvez não tivessem a idéia do efeito que esta contribuição teria sobre a história do Município. Hoje Garibaldi é conhecida como a capital brasileira do espumante.
A cada estourar é celebrado o trabalho de obstinados, que a cada ano perseguem o ciclo das uvas. Esse trabalho tem como pioneira a família Peterlongo, que em 1913 elaborou o primeiro espumante brasileiro, em Garibaldi.
Durante quatro décadas, o Brasil conheceu um único “champanhe” elaborado aqui. Produzido desde 1913, por uma família de italianos que chegaram do Tirol, o champanhe Peterlongo conquistou definitivamente o mercado brasileiro a partir de 1930.
Esta foi a bebida servida pelo Presidente Getúlio Vargas na ocasião da visita da Rainha Elizabeth e seus convidados ao Brasil. Hoje o pioneirismo da Peterlongo na elaboração do champanhe nacional, continua sendo registrado na preocupação com a qualidade do produto.
O gosto da França na mesa do Brasil
Engenheiro e agrimensor, Manoel Peterlongo vindo com sua família de Trento, no Tirol italiano, além de ajudar a fazer o traçado da cidade de Garibaldi, produziu o primeiro champanhe do Brasil.
O produto, obtido por meio de sábias misturas de vinhos de qualidades complementares e submetidas a uma fermentação em garrafas era o sonho maior do técnico, que desejava produzir em Garibaldi um vinho que tivesse a mesma qualidade daquele que estava habituado a beber na Europa.
O sonho de Peterlongo começou a criar suas próprias raízes em 1913, quando o homem que traçou os primeiros rumos da industrialização do Município, utilizando-se de um processo natural de fermentação (champenoise), criado pelo abade francês Don Pérignon, onde o vinho-base era colocado nas garrafas com a adição de licor de tirage e leveduras selecionadas.
No mesmo ano, a qualidade do novo produto já era reconhecida publicamente, ao ganhar a Medalha de Ouro na Exposição de Uvas, na qual foi gravado: “Bendita a terra a que este sangue aquece”.
Com o falecimento de Manoel, em 1924, o comando da Casa Peterlongo passou para o filho Armando, que ampliou o estabelecimento, de acordo com o melhor padrão europeu, com uma cantina de 10.000m2, com túneis em granito.
Ele preparou a empresa para o salto que viria depois: a modesta organização de trabalho baseada na participação comunitária da família se transformaria numa grande empresa, conquistando o mercado nacional, a partir de 1930.
A crise econômica da década de 30 invibializou a produção artesanal e, por causa do alto custo operacional e comercial, o Estabelecimento Vinícola Armando Peterlongo adotou o processo charmat, onde o vinho-base era levado a fermentar a uma temperatura de 13º a 15ºC, em recipiente de aço inox com capacidade de 5 a 10 mil litros, sendo que no ano de 1942 realizava a primeira exportação do produto (Magazine Macy’s de Nova Iorque).
Passeio por Garibaldi nas Serras Gaúchas
Venha conhecer a elegância do espumante a partir dos aromas contidos nos corredores das caves, desperte seus sentidos e mergulhe no encantador universo dos espumantes.
Faz parte desse tour, uma visita à centenária Peterlongo, a única vinícola brasileira que possui autorização para utilizar o termo Champagne em seus rótulos, pois segue os padrões da região de Champagne, na França. Suas instalações incluem uma residência em forma de castelo e uma cave subterrânea de 10 mil m².
Garibaldi nas Serras Gaúchas e os vidros
A experiência fica mais completa na visita à Madelustre, uma vivência fascinante no mundo do vidro onde é possível conhecer o processo de produção das peças mais sofisticadas entre lustres, luminárias e vasos decorativos.
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