Réplica de Jerusalém no Período do Segundo Templo foi uma idea para recriar a cidade de 66 EC no auge de sua glória; às vésperas da grande revolta dos judeus contra os romanos. A cidade então se estendia por cerca de 450 acres.
O modelo, medindo cerca de 1.000 metros quadrados, foi criado pelo professor Avi-Yonah, um importante estudioso especializado na antiga Jerusalém. A reconstrução de Avi-Yona é baseada em descrições de fontes judaicas, particularmente a Mishná, e nos escritos do historiador contemporâneo Flávio Josefo. Ele também se baseou em achados arqueológicos de Jerusalém e de outras cidades romanas.
No coração desta cidade impressionante fica o Monte do Templo. Os reis que construíram a cidade, nomeadamente os hasmoneus e seus sucessores, e o rei Herodes e seus descendentes, foram grandemente influenciados pela cultura greco-romana. Isto reflecte-se claramente no estilo dos edifícios e no traçado das ruas; no recinto sagrado no topo da colina; nas instalações públicas de água e outros edifícios monumentais dedicatórios, bem como nas instalações desportivas e de entretenimento.
Um olhar mais atento revela o caráter exclusivamente judaico de Jerusalém. Primeiro, existe apenas um recinto sagrado – o Monte do Templo – com um único templo, dedicado a um só Deus. Segundo, a cidade não possui esculturas ou relevos representando figuras humanas e animais, de acordo com o segundo dos Dez Mandamentos: Não farás para ti nenhuma imagem esculpida.
A magnificência da cidade reproduzida no modelo não durou muito. Em 66 EC, eclodiu a Grande Revolta contra os romanos e, em 70 EC, após cinco anos de combates, a cidade foi destruída e o Templo incendiado.
História da Réplica de Jerusalém no Período do Segundo Templo
O Modelo de Jerusalém no período do segundo Templo foi dedicado em 1966 no terreno do Holy Land Hotel, no bairro Bayit Vegan, em Jerusalém. Seu significado foi imediatamente reconhecido por pesquisadores e estudantes e se tornaria uma atração popular tanto para israelenses quanto para turistas internacionais.
Hans Kroch, o proprietário do hotel, encomendou a construção da maquete, em memória de seu filho Jacob, que morreu na Guerra da Independência, na batalha pelo Kibutz Nitsanim, onde morava. Kroch desejava dotar Jerusalém, então isolada da Cidade Velha, de uma atração cultural e turística que mostrasse a cidade como ela era no seu auge, antes de sua destruição.
Quando chegou a hora de transferir a maquete para outro lugar, o Museu de Israel foi considerado o local mais adequado e, em 2006, foi serrado em 100 partes, para serem remontadas no campus do Museu.
A proximidade do modelo com o Santuário do Livro cria um continuum. O Modelo e o Santuário do livro representam todo o espectro dos vários grupos e correntes que compunham a sociedade judaica no final do período do Segundo Templo.
O Modelo reflecte a elite social, económica e política, enquanto a história dos grupos separatistas que rejeitaram uma vida de luxo e corrupção que então caracterizava a cidade e o seu templo é contada em O Santuário do Livro. Sua literatura e mundo espiritual estão refletidos nos Manuscritos do Mar Morto, expostos no Santuário do Livro.
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