A Tora com Haftarot em Israel

abril 22, 2024

A Tora com Haftarot em Israel. Faz parte da Série Viagens e Histórias que antes estavam em MundodeChico.com e agora aos poucos vão sendo importadas para dentro do site da Naiade.

Israel 2019

Na minha viagem para Israel quando estava no Muro Ocidental eu vi muita gente lendo o que eu achava ser a Bíblia. Haviam os que lia diante o muro na parte aberta, e depois eu entrei numa parte fechada, onde eles faziam a mesma coisa. Vamos lembrar a importância deste muro? Ele é a parte do segundo grande templo.

Então eu pego o que penso ser uma Tora. Quer deveria ter o 5 livros iniciais do velho testamento e me perco ao tentar explicar outros livros junto do Pentateuco, e se você ver no vídeo aparece lá o tal do Haftará. Na continuação tento entender o porque de alguns textos de profetas aparecerem como parte da Torá. E depois entendi. Estava na mãos com uma Tora adicionada do Haftarot.

O costume de ler a Haftará teve início quando Antiocus Epifanes, (imperador greco-sírio que governou Israel de 175 a 164 AEC) num esforço para abafar o estudo de Torá entre a nação de Israel, decretou a proibição da leitura da Torá aos judeus. Para contornar este sério problema, o povo judeu começou a ler uma porção selecionada dos Profetas que continham idéias similares às da leitura daquela semana da Torá. 

A Torá

A palavra em português Torá vem da palavra hebraica tohráh, que pode ser traduzida como “instrução”, “ensinamentos” ou “lei”. a (Provérbios 1:8; 3:1; 28:4) Os exemplos abaixo mostram como essa palavra hebraica é usada na Bíblia.

Tohráh muitas vezes se refere aos cinco primeiros livros da Bíblia — Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Esses livros também são chamados de Pentateuco, que vem de uma palavra grega que significa “volume de cinco partes”.

A Torá foi escrita por Moisés, por isso é chamada de “livro da Lei de Moisés”. (Josué 8:31;Neemias 8:1) Tudo indica que ela foi escrita como um só livro. Mas, para ficar mais fácil de usar a Torá, depois ela foi dividida em cinco partes.

 Tohráh também é uma palavra usada para falar das leis dadas a Israel sobre um assunto específico. Por exemplo, é usada para falar sobre “a lei [tohráh] da oferta pelo pecado”, “a lei para a lepra” e “a lei a respeito do nazireu”. — Levítico 6:25; 14:57; Números 6:13.

 Tohráh às vezes se refere a instrução e ensinamento dos pais, dos sábios ou do próprio Deus. — Provérbios 1:8; 3:1; 13:14; Isaías 2:3, nota.

Indo além na Haftarot

Embora a maioria das Haftarot fosse escolhida por ter algo em comum com a porção da Torá, há algumas exceções, quando a Haftará é escolhida porque reflete a época do ano. Por exemplo, durante as Três Semanas de luto pelos Templos Sagrados lemos profecias que advertem sobre a iminente destruição que ocorrerá se os judeus não se arrependerem. No Shabat anterior a Yom Kipur lemos sobre arrependimento, etc.

Este costume foi conservado mesmo após o decreto ter sido revogado. A porção particular do Shabat dos Profetas foi cuidadosamente selecionada para atender uma das razões: porque o tema de um segmento dos Profetas relaciona-se intimamente com a porção da Torá lida naquela semana, ou porque aquela seção dos Profetas corresponde tematicamente a uma circunstância histórica ou festiva durante aquele Shabat.

Originalmente o costume era permanecer na sinagoga todos os dias após as preces e devotar tempo ao estudo dos Profetas. devido a dificuldades financeiras, tornou-se impraticável para o povo passar tanto tempo estudando, portanto o costume foi abolido. No entanto, no Shabat e Dias Festivos, quando ninguém trabalha e há tempo suficiente, o costume de estudar os Profetas continuou (Pardes, Shivlei Haleket).

Alguns argumentam que a Haftará, também, foi instituída por Ezra o Escriba (Sefer Hamachriya em nome de Rabenu Tam).

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