Parque Nacional do Deserto Branco é uma preciosidade ainda guardada para poucos. O Egito é mais conhecido por sua Grande Pirâmide de Gizé ou por resorts de luxo no Mediterrâneo e no Mar Vermelho. Muitas vezes esquecida está é uma das paisagens mais espetaculares do país.
O extenso protetorado na depressão de Farafra, no oeste do Egito, é um tesouro no futuro a ser explorado. As pessoas que visitam essas terras estranhas muitas vezes se sentem como se estivessem visitando outro planeta, apesar de estar a apenas cinco horas de carro do Cairo.
As viagens para o deserto ocidental do Egito têm crescido em popularidade entre os habitantes locais e turistas. As atividades variam de bashing ou sandboard nas dunas e mountain bike e caiaque no vizinho Bahariya Oasis.
A jornada para o Deserto Branco geralmente começa com uma parada em uma paisagem totalmente contrastante: o Deserto Negro. Este deserto apresenta uma miríade de cadeias de montanhas únicas. Cada um carrega uma capa de pedras negras lançadas de vulcões há milhões de anos, dando à paisagem arenosa seu nome colorido.
Depois de subir um dos picos, fica claro que esta área está desprovida de qualquer sinal de vida, exceto por uma única estrada que se estende ao longe. No entanto, essa não é a estrada que leva ao Deserto Branco. Para chegar ao parque nacional, é necessário esvaziar os pneus de um Land Cruiser 4×4 e derrubar dunas no deserto em ângulos vertiginosos.
Ziguezaguear e correr pelas dunas ondulantes é uma experiência de tirar o fôlego que eventualmente dá lugar à vista deslumbrante do Deserto Branco. Segundos depois de sua chegada, surgem questões em torno de suas origens misteriosas, pois sua beleza misteriosa fornece um lembrete sólido de que nosso planeta está sujeito a poderosas mudanças climáticas.
É completamente alucinante acreditar que este já foi um mar ou oceano e que a única evidência que resta é uma coleção de rochas calcárias calcificadas esculpidas ao longo do tempo pela areia e pelo vento.
Conteúdo Cruzado com as Crônicas de Ivi
Este e um dos locais usados como cenário no livro 6 das Crônicas de Ivi, o mesmo foi escrito por Francisco Medina que criou a Naiade.
Futura Viagem ao Egito em 2021
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