Museu do Amanhã no Rio de Janeiro. Na foto estou no interior de um lugar que me surpreendeu. O design do Museu é inspirado na cultura carioca e, através de sua arquitetura, explora a relação entre a cidade e o ambiente natural.
O Museu inclui 5.000 metros quadrados de espaço para exposições temporárias e permanentes, além de uma praça com 7.600 metros quadrados que envolve a estrutura e se estende ao longo da doca.
O edifício apresenta grandes saliências de 75 metros de comprimento no lado de frente para a praça e 45 metros de comprimento no lado de frente para o mar. Esses recursos destacam a extensão do museu da doca para a baía.
A exposição permanente fica no andar superior e possui um teto de 10 metros de altura com vistas panorâmicas da Baía de Guanabara. A altura total do edifício é limitada a 18 metros, o que protege a vista da baía do Mosteiro de São Bento, um Patrimônio Mundial da UNESCO.
O teto em balanço com suas grandes asas móveis e a estrutura da fachada expandem quase todo o comprimento do píer, enfatizando a extensão para a Baía de Guanabara, minimizando a largura do edifício.
Uma piscina de reflexão ao redor do prédio do lado de fora é usada para filtrar a água que está sendo bombeada da baía e liberada de volta do final do píer e tudo isto foi pensado para dar aos visitantes a impressão de que o Museu está flutuando.
O edifício é orientado na direção norte-sul, fora do centro do eixo longitudinal leste-oeste do píer, maximizando um recurso paisagístico contínuo contendo belos jardins, caminhos e áreas de lazer ao longo da extensão sul do píer.
Uma passarela ao redor do perímetro do píer permite aos visitantes circunavegar o Museu, enquanto desfrutam de vistas panorâmicas do Mosteiro de São Bento e da Baía de Guanabara.
O nível inferior contém salas funcionais e técnicas, como os escritórios administrativos do museu, instalações educacionais, espaço de pesquisa, auditório, loja do museu, restaurante, saguão, arquivos, armazenamento e área de entrega.
Localizado no Píer de Mauá, o Museu do Amanhã faz parte de uma revitalização maior do Porto Maravilha, o bairro portuário do Rio de Janeiro. O projeto permite uma melhor integração entre o Distrito Portuário e o centro da cidade e está ajudando a tornar essa área um dos bairros mais atraentes da cidade. O prédio é um resultado de um diálogo consistente. O prédio foi construído para ser um museu para o futuro e uma unidade educacional
O edifício apresenta um design sustentável, incorporando energia natural e fontes de luz. A água da baía é usada para regular a temperatura no interior do edifício; essa fonte também fornece água para as piscinas refletivas ao redor do museu.
O Museu também utiliza painéis solares fotovoltaicos, que podem ser ajustados para otimizar o ângulo dos raios solares ao longo do dia e gerar energia solar para abastecer o edifício.
O museu visionário está focado em responder a cinco perguntas principais: De onde viemos? Quem somos nós? Onde estamos? Onde estamos indo? E como queremos viver juntos nos próximos cinquenta anos?
As exposições do Museu abordarão questões como crescimento populacional e aumento da expectativa de vida, padrões de consumo, mudança climática, engenharia genética e bioética, distribuição de riqueza, avanços tecnológicos e mudanças na biodiversidade. A exposição permanente é comissariada pelo físico e cosmólogo Luiz Alberto Oliveira e projetada por Ralph Appelbaum, com a direção artística de Andres Clerici.
Além da principal área de exposições, o Museu tem espaço para exposições temporárias, um auditório para 400 pessoas, um café, um restaurante e uma loja de presentes.
O Museu também sediará o Laboratório de Exploração do Amanhã, um espaço para atividades educacionais e projetos e protótipos de amostra. O Observatório do Amanhã proporcionará um espaço para pesquisas tecnológicas e científicas, que poderão ser integradas às exposições do Museu.