Delta do Tigre na Argentina é meio fora da programação de muita gente, e eu gostaria de mostrar meu passeio. Foi super legal.
Recoleta, Palermo, San Telmo, La Boca e Puerto Madero certamente são paradas obrigatórias em uma viagem para Buenos Aires, mas existe muito mais! Uma ótima opção é reservar um dia a mais para explorar as redondezas, fazendo um passeio, por exemplo, ao Delta do Tigre. Mas concordo: É um passeio para quem vai ficar muito tempo na cidade ou está voltando outras vezes.
Na região norte e bem perto da cidade, beirando o Rio da Prata, encontra-se esta que é uma das áreas residenciais e turísticas mais exclusivas da Grande Buenos Aires. Um gigantesco conjunto de ilhas, uma reserva natural da floresta e da fauna nacional. O cenário é único, cheio de rios, canais, árvores frondosas, casas coloridas, embarcações e a vida sã como princípio. Sem contar pequenas e charmosas localidades pelo caminho, que vão lhe encantar.
A gente olha reportagens por ai e observa o pessoal falando de spas e clubes fechados – chamados “countries”, inspirados nos country clubs (clubes de campo) americanos – abriram nas ilhas, de uns anos para cá, antes conhecidas apenas por passeios diários, sem paradas nas mesmas. Eu gostei mesmo foi do parque de diversão old style.
Um desses novos emprendimentos é a Isla el Descanso, um pequeno exemplar do gênero ocupado por um retiro que destaca seus atributos naturais: lagoas, canais e jardins. Quando fui ao Tigre o local ainda não existia, mas um amigo esteve lá recentemente e me contou que proprietário, Claudio Stamato, criou este paraíso quando converteu sua casa de fim de semana em um retiro, com esculturas de Alberto Bastón Díaz, famoso artista argentino. Curiosidade: a visitante mais famosa foi Madonna, que foi com os filhos e seu guarda-costas.
Se você não contratar um passeio, a melhor opção para chegar ao Tigre é tomar um trem metropolitano na Estação Del Retiro, no Centro de Buenos Aires até Maipu e, a partir desta estação, o Tren de la Costa. O trajeto até ao destino final é rápido, mas o turista pode fazer quantas paradas quiser nas nove estações intermediárias.
Cada uma com opções de compras e comida bem interessantes. Existem trens a cada 30 minutos. Se um estiver muito cheio, vale à pena esperar o próximo mais vazio. Sugiro seguir direto até a última parada. Ao chegar a Tigre há vários passeios pelo Delta. Pode-se optar por barcos, catamarãs, lanchas e táxi aquático. O mais popular é o catamarã. Os trajetos também variam bastante em termos de duração.
#ficaadicadochico
Além de aventurar-se pelas ilhas espalhadas pelo local, também não faltam atrativos pelo centro da cidade, que tem um caráter britânico, com prédios elegantes e bem ao estilo vitoriano. Há ainda belíssimo museu de arte, um interessante parque de diversões, um grande cassino e também um mercado de móveis artesanais.
Depois de bater perna pelo Tigre, você deve tomar o trem de volta e, no caminho, reservar um tempinho para descer em San Isidro, uma das paradas do percurso. Esta é a capital nacional do Rugby, esporte bastante apreciado pelos portenhos, com importantes clubes de transcendência internacional.
A estação de San Isidro em si é linda e possui uma ampla praça de alimentação. A Feira de Artesãos é um passeio imperdível. Tem excelentes produtos e a preços mais
Se tiver tempo…Vale conhecer também a sua Catedral. Um templo construído em 1898, em estilo neogótico, que possui três naves em forma de cruz latina com abside circular. Seu órgão francês data de 1906. É um dos ícones da cidade.
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