Santa Lúcia com suas montanhas abruptas perante o mar, ver isso todos os dias é uma bênção.” Assim o escritor santa lucence, Derek Walcott, Prêmio Nobel de 1992, define sua terra natal, que de fato é uma ilha formada por montanhas, parques, cachoeiras, um vulcão, águas termais, e é rodeada por uma grande variedade de especies marinhas, devido sua localização entre o o Mar do Caribe e Oceano Atlântico.
Mas além das montanhas, Santa Lúcia tem de tudo. Belas praias, sim, por que não? Muita aventura e esportes radicais, com certeza! História e arquitetura, misturado com o que há de mais exuberante criado pelas mãos da natureza.
Com apenas 616 km², mas que oferece tudo que o turista deseja, seja para uma romântica lua de mel, uma viagem em família, ou ainda momentos de descanso e agitação com os amigos. Um lugar para desfrutar da vista mais exuberante do Caribe, que pode ser apreciada do cume dos dois montes de alturas praticamente semelhantes o Gros Piton e Petit Piton, considerado Patrimônio da Unesco, já vale a estadia.
Além disso, dona dos melhores hotéis do planeta, St. Lucia atrai artistas e personalidades de todas as partes do mundo, mas não é para menos, uma ilha versátil capaz de satisfazer todos os desejos de seus visitantes, sem precisar de uma lâmpada mágica.
Táxis Flutuante
Mais de um terço dos moradores de Santa Lúcia — eles dizem “Saint Lútia” — mora na capital, Castries. Estendida ao longo de uma baía foi feita para circular a pé. Tudo fica próximo: o centro, as mansões, o comércio de luxo (com copiosas lojas de jóias) e o animado e animador mercado público. Quem precisa de carro? Para rumar para as praias próximas foi criada uma prática e gostosa solução caseira: as lanchas-táxi.
O grande templo
Entre as atrações da capital, está a mescla das influências britânicas e francesas. Aos ingleses, que acolheram a independência de Santa Lúcia em 1979, deve-se a Catedral Imaculada Conceição na Bourbon Street. O estilo é vitoriano, mas faz concessões às colunas francesas — Trompe I’oeil. Tudo foi restaurado: o relógio do campanário, as pinturas no teto e demais relíquias deste que é um dos maiores templos de toda essa região caribenha. De quebra, fica na praça mais bonita da cidade, a Derek Walcott.
Uma pesquisa da mais vendida revista de viagens, a americana Condé Nast Traveler, perguntou aos leitores qual seria o melhor hotel do mundo. O vencedor foi o Ladera Resort, nas cercanias de Soufrière. Ele tem só 25 suítes, entre a mata virgem e o mar. Aqui também fica a pousada Anse Chastanet, outra esplêndida hospedagem. É fácil entender porque este trecho reúne os hotéis mais caros. Eles estão próximos à maior atração da ilha: os picos Piton — e propõem terraços para curtir o pôr-do-sol.
Gros Piton e Petit Piton têm muito em comum. São montanhas de origem vulcânica que a natureza teve o desvelo de erguer lado a lado, como súbita interrupção na paisagem litorânea. Eles têm quase a mesma altura, respectivamente 798 metros e 750 metros, e a mesma idade: 40 milhões de anos. Vê-los à beira-mar já é o bastante. Mas nem de longe esse prazer se assemelha a subir ao cume, de onde se divisa o mar acariciando a ilha. Outra ajuda da natureza: os picos são ligados por um entremeio, o Piton Mitan.
Quando a UNESCO, no ano de 2004, declarou os Pitons como Patrimônio da Humanidade, não o fez “apenas” por causa deles. Levou em conta, também, o que está em torno, tanto em terra quanto no mar. O burocrático nome área de gestão ambiental engloba uma floresta tropical com 27 espécies de aves e 148 de plantas. Na base das montanhas, que são o símbolo mais alto — em todos os sentidos — da ilha, começa um parque aquático de corais, com “somente” (recorramos de novo às aspas) 11 quilômetros de extensão.
Derek Walcott sempre deixou claro: sua praia predileta está em Rodney Bay. A apenas 15 minutos de automóvel de Castries, ela reúne todas as benesses dos mares das Pequenas Antilhas exibidos nos cartazes turísticos. E mais a comodidade de cadeiras e guarda-sóis que podem ser alugados, em um serviço eficientíssimo. Não é por acaso que os navios de cruzeiro fundeiam ao largo de Rodney Bay. Essa baía, como se não bastasse, fica próxima da Ilha Pigeon, antigo escaninho de piratas, que guardou memórias da época.
- Em St. Lucia, não estranhe se começar a ouvir um idioma, que não seja nem o francês ou inglês, lhe apresento o Kwéyòl. Esse é segundo idioma da ilha, inspirado no próprio francês e com gramática própria;
- Considerados os cartões postais mais conhecidos no Caribe, os vulcões Gros Piton, de 797 metros e o Petit Piton, de 750 metros, são os lugares que muitos escolhem para ter uma bela fotografia ou até mesmo explorar, com a possibilidade de nadar em águas sulfurosas, usadas como terapia;
- Em sua caminhada pela ilha não deixe de dar uma passadinha na Praça Derek Walcott, onde é possível ver edifícios históricos, como a Catedral da Imaculada Conceição, de 1897;
- Se você preferir, pode percorrer a ilha de táxi, o preço varia de acordo com destino e natureza da viagem, por isso é importante combinar os preços antes de iniciar a corrida;
- Assim como no Brasil, são cobradas taxas pelos serviços prestados, o valor pode chegar aos 10%. Em alguns casos esses valores são incluídos nos preços cotados, por isso se alguma dúvida surgir é só esclarecer. Já os preços anunciados nas etiquetas das lojas são o que você paga;
- Graças ao Vulcão Qualibou, nas proximidades de Soufrière há fontes de águas termais e banho de lama vulcânica;
- Os hotéis “tops” estão distribuídos entre Norte e Sul da ilha, mas sempre do lado do mar do Caribe, sendo que os dois mais caros – Ladera & The Jade estão no Sul, mais próximos ao aeroporto internacional – assim como Viceroy Sugar Beach, localizado exatamente entre as Pitons. Um luxo!
- Que tal cavalgar até a maior propriedade da ilha, Marquis Bay? Um passeio interessante e inesquecível;
- Nas noites de sexta-feira o vilarejo de Gros Islet se transforma em uma manifestação gastronômica popular e, ao mesmo tempo com toque de sofisticação dado por alguns chefs dos grande hotéis, tudo ao ritmo de musica Caribenha e internacional.
Curiosidades
- Antigamente as ilhas do Caribe eram rota de piratas e saqueadores. Alguns resistiam, mas outros tinham seus navios naufragados. E esse tesouro pode ser observado em St. Lucia, sendo o grande atrativo para mergulhadores profissionais.
- Durante os séculos XVII e XVIII os britânicos e os franceses lutaram pela colonização da ilha, que por sua vez, mudou de mãos 14 vezes. Mas depois de muita luta, veio a vitória dos britânicos, em 1814.
- Se tiver mergulhando nas águas cristalinas da ilha não se assuste se encontrar arraias, cavalos-marinhos e peixes que encantam com sua variedade de cores.
- St. Lucia oferece passeios para todos os gostos. Em Castries podem ser vistas as igrejas coloridas e bem projetadas, já Pigeon Island é o lugar certo para os que desejam ver as riquezas marinhas com snorkel, além de ver suas grutas e fazer caminhadas, em Soufrière é possível fazer um bom mergulho, admirar as montanhas e muito mais.
- Herança dos britânicos, o críquete é o esporte mais popular da ilha, quem sabe você não encontra um tempinho e jogue uma partida?
- Mesmo que pequena, essa ilha ganhou um grande e importante Prêmio Nobel, aliás, dois prêmios: Sir Arthur Lewis (Economia) e Derek Walcott (Literatura);
Sobre St. Lucia
Capital de St. Lucia:
Castries
Aeroporto:
Aeroporto Internacional de Hewanorra, em Vieux (UVF)
Moeda:
Dólar caribenho oriental (1 dólar americano equivale a 2.70 dólares caribenhos orientais)
Idiomas:
Inglês
Visto:
Não é necessário para brasileiros, porém se o voo for via Estados Unidos, o visto americano é obrigatório.
Vacinas:
A vacina de Febre amarela não é obrigatória, mas recomendada e deverá ser tomada 10 dias antes do embarque.
Código de telefone:
1 758
Voltagem:
220V
Melhor época para viajar:
Temperatura média anual de 22 a 29ºC, sendo que no segundo semestre é a época com mais chuvas.
Fuso horário:
1 hora a menos que Brasília
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