Saint Marteen no Caribe por Francisco Medina

julho 30, 2020

Saint Marteen por Francisco Medina. Manhãs ensolaradas à beira-mar; tardes de compras dutty free; passeios de barco; cavalgadas românticas; mergulhos, windsurf, vela; e restaurantes para todos os gostos, assim é St. Maarten (pronuncia-se Saint Martin) ou St. Martin (pronuncia-se Saint Martan).

Seria mais uma ilha do Caribe, senão fosse pela singularidade de ser o menor território do mundo pertencente a dois países, Holanda e França, onde simultaneamente, dividem o pequeno território de 93 km².

Pequena, sim, mas só se for no tamanho, a ilha com 37 praias exuberantes, atividades para todos os gostos, hotéis de luxo, cassinos, parques, ainda é conhecida como a “A Capital Gastronômica do Caribe”, ao todo são mais de 450 restaurantes com opções de praticamente toda a culinária internacional, literalmente, não dá para manter a dieta em St. Maarten.

Colonizada por dois países europeus, cada lado da ilha possui suas peculiaridades, com moedas e idiomas próprios, mas não se preocupe, o dólar americano, assim como a língua inglesa são aceitas e usadas pelos moradores locais. Entretanto, apenas uma placa separa a fronteira da parte holandesa (Saint Maarten) da parte francesa (St. Martin), as mudanças são bem sutis e os cerca de 1,7 milhão de turistas que desembarcam o ano todo neste destino, podem caminhar por toda a ilha sem restrição, com o charme da culinária francesa, somados à descontração da noite holandesa, tudo isso em um único lugar.

Atrações Históricas em Saint Marteen

Para quem busca atrações históricas, apesar de toda a sua turbulência colonizadora no passado, St. Maarten não possui muitas opções, museus e passeios culturais não são seus principais atrativos, praticamente toda a herança da ilha está localizada no nos seus antigos fortes. Ao todo são quatro, mas apenas dois estão abertos para visitação: o Fort Louis (lado francês), do século XVIII, e o Fort Amsterdã (parte holandesa), de 1631, a primeira fortaleza militar construída no Caribe.

Ambos os destinos revelam uma vista de tirar o fôlego de diversas praias da ilha. Então não se sinta culpado de a cada dia conhecer uma praia, um restaurante, uma balada ou um cassino diferente. Não importa qual for o motivo ou sua companhia durante uma viagem para St. Marteen, seja uma lua de mel (romantismo é o que não falta), se for um passeio com a família (as crianças também têm diversão garantida), ou para paquerar com os amigos (baladas e muita agitação preenchem a noite).

Uma de nossas dicas, como ocorre na maioria das ilhas caribenhas, alugue um carro, é a maneira mais eficiente de conhecer cada detalhe do paraíso. Contudo, fique atento, o trânsito não é mil maravilhas e estacionar também é uma aventura, já que exige muita sorte e paciência. Uma das principais vantagens de estar em St. Martin é a facilidade de conhecer outras ilhas paradisíacas do Caribe, que tal uma visita à queridinha dos ricos e famosos St. Barths, ou passar alguns dias em Anguilla, ainda é possível fazer passeios menores como Saba, uma ilhota vulcânica, com águas pra lá de transparentes, excelente para o mergulho. Então… para que você aproveite cada pedacinho desta ilha cosmopolita, vamos agora decifrar cada detalhe deste paraíso.

Quer animação? Nem precisa perguntar ao concierge. Basta seguir as placas para a Praia de Maho, na fração holandesa. É onde cintilam as luzes do Casino Royale — sim, como o do filme. Funciona desde os anos de 1950. Foi o responsável pela abertura de diversos barzinhos. Quase todos têm shows das steel bands. Elas tocam instrumentos de percussão feitos de metal. O mais incrível: conseguem criar harmonias musicais e não apenas ritmos. Tudo começou com galões de óleo amassados, cada um com uma nota diferente. Vários desses grupos deixam o ouvinte boquiaberto.

Salada de línguas em Saint Marteen

Gustavo, Cleide e Zé de Curitiba com a Naiade em St. Maarten em 2019

Em Philipsburg, encontram-se a praia de Maho, o único aeroporto e a maior parte da rede hoteleira. A língua oficial é o holandês, mas o inglês é de uso corrente. A esses dois idiomas, adiciona-se português, espanhol e palavras africanas. Resultado: o papiamento das ilhas de colonização holandesa. Ele agrega várias expressões na língua de Camões. De manhã, ouve-se algo similar ao “Bom Dia!”. O papiamento é uma das graças de uma fração da ilha que também utiliza uma moeda rara: o florim das Antilhas Holandesas. Não se apoquente. O dólar americano é aceito sem restrições.

Uma bagatela Um dos brilhos é a quantidade de joalherias no local, impressiona! Colares de ouro, pulseiras de pedras preciosas e relógios de grife podem ser encontrados, em especial na Old Street, em Philipsburg, entre agradáveis cafés. Não apenas magnatas compram. Afinal, os preços são extremamente acessíveis. A ilha é território livre para esses produtos. Não só eletrônicos, mas também charutos, perfumes e bebidas custam menos do que em qualquer duty free dos aeroportos. Quando os navios de cruzeiro fundeiam, os passageiros correm às compras.

Uma bagatela

Um dos brilhos é a quantidade de joalherias no local, impressiona! Colares de ouro, pulseiras de pedras preciosas e relógios de grife podem ser encontrados, em especial na Old Street, em Philipsburg, entre agradáveis cafés. Não apenas magnatas compram. Afinal, os preços são extremamente acessíveis. A ilha é território livre para esses produtos. Não só eletrônicos, mas também charutos, perfumes e bebidas custam menos do que em qualquer duty free dos aeroportos. Quando os navios de cruzeiro fundeiam, os passageiros correm às compras.

Culinária inspiradora

A ilha já ganhou o título de Capital Gastronômica do Caribe, com maiúsculas. Merece! Sua culinária é mesmo de uma riqueza ímpar. De cozinha tailandesa aos bistrôs franceses, há de tudo. Sem esquecer os sabores locais. Com a Guavaberry, fruta assemelhada à cereja são preparados licores e drinques ótimos.

A mescla cultural também gerou pratos martinenses que inebriam os visitantes. Não torça o nariz para o dirty rice (arroz sujo), esqueça o nome e pense em uma deliciosa mistura de arroz, feijão e temperos à moda créole.

As falésias que mudam de cor

Um calçadão ao estilo de Copacabana, de 2 quilômetros, este é encontrado em Great Bay, Philipsburg. Gente bonita caminha de lá para cá. Como em Copa — com biquínis mais recatados, no entanto. Já em Orient Bay, circulam o inimigo número 1 dos fabricantes de maiô: os nudistas.

É uma das mais famosas praias de naturismo do Caribe. Se você prefere natureza, então seu lugar é Cupecoy. As falésias escarlates são embevecedoras, conforme o sol incide sobre elas, o vermelho ganha outros tons. Não tão carmim quanto ao de alguns nudistas, desavisados de Orient Bay.

Até o Bill Gates A fração francesa é menos animada. Para compensar, conta com praias que lembram trechos da Côte D’Azur. Marigot tem o único shopping Center da ilha, vale a visita, embora os preços possam ser menos atraentes, pois é em euro.

Bom mesmo é apreciar a orla e o porto, sempre com iates — alguns dignos de paxás, também há mansões. Pouco a pouco, o lugar foi se transformando em um enclave das ditas celebridades. Nesse trecho da ilha, Robert Redford, Tina Turner e até Bill Gates construíram casas de veraneio, estrategicamente escondidas.

Se quiser se sentir mais à vontade, não deixe de colocar no seu roteiro Orient Beach (ou Orient Bay). É uma praia paradisíaca, procurada para a prática de nudismo. Mas se você prefere ficar de roupa, sem problemas, pode visitá-la também;

Tanto o lado francês quanto o holandês oferecem várias atividades, sendo possível praticar snorkeling, passear de bicicleta, fazer trilhas ou até mesmo velejar;

Colombo (ele novamente!), em 1493, nomeou a ilha de St. Martin ou St. Marteen, porque a data de sua descoberta coincidiu com a festa de St. Martin. Em 1631, os holandeses tomaram posse da ilha, mas os franceses também se interessaram por essas belas praias. Então, se estabeleceu um acordo com a França, dividindo a ilha entre duas partes, holandesa e francesa;

Alugar um carro é uma boa opção para explorar as maravilhas francesas e holandesas. Se preferir, aproveite os dias de sol e dê uma caminhada à beira-mar pela orla das baías;

Cassinos é permitido em St. Maarten, o lugar mais procurado é o Coliseum Princess Casino, mas o maior cassino, no entanto, é o Royale, em Maho Village, que chama atenção dos turistas;

O porto A.C Wathey Pier, está entre os “dez mais” para destinos de cruzeiros no mundo. Com suas instalações modernas, possui boulevard e área para passeio à beira-mar.

Curiosidades sobre Saint Marteen

Não se espante com a quantidade de navios que param em Philipsburg, a capital do lado holandês, pois basicamente ela vive em função dos mega navios de cruzeiros que fundeiam em seu porto;Há uma história muito interessante, contada pelos habitantes, que explica como foi feita a divisão da ilha.

Para definir a fronteira, um francês partiu a pé de uma ponta da ilha com uma boa garrafa de vinho, e da outra ponta partiu o holandês tomando seu gim, uma bebida muito mais forte, onde eles se encontrassem seria marcada a linha de divisão da ilha. Já deu para imaginar o resultado? O francês conseguiu andar mais que o holandês, por isso St. Martin é maior que St. Maarten!

Para alguns turistas a grande diversão fica em Maho Beach, quando os aviões estão pousando no aeroporto. Eles chegam a 4 ou 5 metros da areia antes de pousar.

Se estiver por lá, não perca a oportunidade de tirar uma boa foto!
Só há duas formas de você saber que está no lado francês ou holandês da ilha: lendo as placas ou quando percebe que o idioma mudou, pois não há fronteiras que separam os dois lados.

Tudo sobre Saint Marteen

Sobre St. Maarten / St. Martin
Capital de St. Maarten: Philipsburg (lado Holândes)
Capital de St. Martin: Marigot (lado Francês)

Aeroporto:
Aeroporto Internacional Princess Juliana (SXM) e o L’Espérance Airport (lado francês/St. Maarten), que atende a todos os voos de pequeno porte das ilhas vizinhas.

Moeda:
Florim holandês (US$ 1 equivale a Naf 1,82, mas o dólar é bem aceito). No lado francês, o euro é a moeda local

Idioma:
Inglês é a língua predominante, embora o holandês seja considerado idioma oficial de St. Maarten e o francês a língua oficial de St. Maarten. Além disso, o francês crioulo, o espanhol e o papiamento também são falados na ilha.

Visto:
Não exige visto para brasileiros. porém se o voo for via Estados Unidos, o visto americano é obrigatório.

Vacinas:
Febre amarela é obrigatória e deverá ser tomada 10 dias antes do embarque.

Código de telefone de St. Maarten:
599

Voltagem em St. Maarten / St. Martin:
110V (lado holandês) e 220V (lado francês)

Praias de Saint Marteen

Praias de Saint Marteen. São 37 praias de águas cristalinas, mais que transparentes, areias branquinhas e o melhor, para todos os gostos, ou seja, aproveite sua viagem para St. Maarten e visite cada dia uma ou até várias, afinal, opção é o que não falta.

Mullet Bay – Perto do aeroporto, as águas são tão límpidas que parecem até azulejadas. A praia é pouco sinalizada, então para chegar até ela use como ponto de referência o campo de golf. Na orla há espreguiçadeiras para alugar, transformando o seu dia em puro relaxamento.

Cupecoy – A paisagem impressiona! Ao meio de falésias alaranjadas que dão um charme especial para esta praia. A prática de nudismo é ocasional na região, mas não obrigatória. No local está o Hotel cinco estrelas The Cliff, com o primeiro Spa Christian Dior do Caribe.

Orient Beach – Também conhecida como Baie Orientale. A praia mais famosa e badalada de St. Maarten tem excelente infraestrutura, porém dificilmente fica lotada até mesmo na alta temporada. O destino é point de praticantes de esportes náuticos. Mas fique atento, o lado direito da orla é dedicada ao nudismo, bem em frente a um hotel naturalista.

Le Gallion – Ideal para a prática de windsurf e caiaques, esta praia é super tranquila. Seu acesso é meio escondido, mas fica pertinho da Orient Beach.

Maho – Do lado do aeroporto é uma das praias mais visitadas de St. Martin. Aviões passam praticamente em cima da cabeça dos visitantes, inclusive atrai turistas para ver de perto as aterrissagens. Apesar da proximidade do aeroporto a praia também não é poluída, além de ser linda, ideal para lazer.

Great Bay – Uma das maiores praias da ilha, excelente para uma caminhada pelo calçadão que corta a orla, onde é possível apreciar os transatlânticos que chegam durante o dia todo. O local é ótimo e a vista é fantástica. Também é possível alugar espreguiçadeiras com ótimos preços.

Little Bay – Pequenina, mas muito charmosa, apesar de situada no Hotel Little Bay, a entrada é aberta aos visitantes.

Baie Longue – Cheia de mansões o turista se sentirá em Beverly Hills, mas não tem muita infraestrutura, somente para quem se hospeda no La Samanna, que terá serviços de primeira classe.

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O Chico já viajou bastante, esteve por mais de 70 países, todos os estados do Brasil menos o Acre e mais outros 500 destinos por todo o Brasil e pelo mundo. Neste site e no blog temos inúmeros registros das suas aventuras e também dos clientes da Naiade Viagens muitas vezes com nossas camisetas nestes mais de 12 anos por tudo que é lugar.

Francisco Medina é escritor. Em seu site pessoal encontramos seus livros, universos, paternidade, o Rock e por fim seu estilo de vida além das viagens que estão aqui descritas no site da Naiade.

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