Baladas em Berlim. A história faz curvas radicais. Na época em que o muro fatiava a cidade em duas, Berlim simbolizava o absurdo da Guerra Fria e de famílias divididas por um sistema político. Já no século 21, a cidade abraçou artistas de todo o mundo, estilos e escolas.
Sem preconceitos. Virou sinônimo de vanguarda e agitação cultural. O mais interessante: cobrando muito pouco por isso. A capital oferece desde superclubes a locais com uma dose de decadência e hedonismo, passando por bares descontraídos à beira do Rio Spree.
A maioria dos clubes se concentra no lado oriental, perto do antigo muro, e costuma cobrar uma média de 10 de entrada. No bairro de Friedrichshain, próximo à estação de trem Ostbahnholf, Boratto indica uma parada estratégica no Panorama Bar. “De manhã, a pista ainda está animada”, conta. “Eles abrem e fecham as persianas: a luz natural entra em flashes, piscando. As pessoas ficam malucas.”
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